segunda-feira, 11 de março de 2013

Magistério de Influência Passiva



Neste blog combinei comigo mesmo, falar sobretudo de Matosinhos; mas há coisas que sendo Nacionais, são como é evidente também de Matosinhos.

Quando um Presidente tem uma frase como a que se segue:
“As vozes que se ouviram têm que ser escutadas”.(a respeito da manif de 2 de Março)
La Palisse não diria melhor.

Um homem, que vê uma boa quantidade dos seus colaboradores, serem acusados de crimes financeiros ligados ao BPN.

Um homem que ganhou 150% (num ano) do dinheiro aplicado em ações não cotadas em bolsa, compradas e vendidas ao ex-presidente do BPN.

Um homem que confundiu Thomas Mann, com Thomas More.

Um homem que quando perguntado não soube dizer quantos cantos tem os Lusíadas.

Um homem que como chefe do Governo, permitiu que um seu Secretário de Estado, o da Cultura, censurasse uma obra do nosso único prémio Nobel (Saramago).

Um homem, que chama ao 10 de Junho o dia da Raça, e cospe bolo-rei porque fala com a boca cheia.

Um homem que não consegue explicar o negócio da sua casinha do Algarve, negócio feito com gente ligada ao BPN.

Pois foi um homem destes que alguns Portugueses elegeram para Presidente da República.

Este homem, que um dia parou o País com um anúncio trágico-cómico á Nação a respeito dos Açores; que chateou a Nação, com as famosas escutas; que irritou o País a fazer politica desde Belém, no tempo do Sócrates, mas fugiu de uma escola de miúdos, com medo da contestação da ganapada, veio ao fim de mais de um mês de silêncio mumifico, justificar-se com aquilo a que podemos chamar silêncios activos.

Este reformado indignado, porque já se indignou com a reforma que recebe, apesar de ter trocado o vencimento de Presidente pela reforma para poder receber mais uns cêntimos, que levou a maior vaia de todas na manif de 2 de Março, por mim, tanto me faz que fale , como não. Hoje, hoje mesmo, acabei de o demitir de meu Presidente da república.

Como se faz isso, perguntam vocês? Pois muito fácil.

Passo a rir-me de cada vez que este Cavácuo abre a boca. Deixo de lhe ter o mínimo respeito, e publicito isso a todos quantos comigo convivem.

Façam-no também todos vocês e verão que daqui a 6 meses, o homem, borrado de medo, deixa de falar de vez, e não sai do Palácio de Belém.

Ipaminondas da Silva


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